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As emoções através da inteligência para uma liderança mais humana

Como somos capazes de atingir resultados incríveis, mesmo em meio a alguns fracassos da humanidade? Pergunta que faço e começo esse artigo com o intuito de fazer você pensar neste momento de tantas incertezas, mas que ao mesmo tempo conseguimos gerar tantas outras maravilhas.


Minhas colocações de hoje serão baseadas em dois conceitos que estão muito em voga, Inteligência Emocional e Liderança Humanizada.


Se pesquisarmos no Google, um conceito de Inteligência Emocional é “a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos. A partir desta definição, é possível entender porque as pessoas devem saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades”.


No filme, DIVERTIDAMENTE, este tema é tratado de uma forma muito sábia, mostrando o quanto as emoções são importantes, como por exemplo, a ALEGRIA e a TRISTEZA que se completam, fazendo o ser humano se sentir mais importante, seja em momentos de muita angústia, dor ou de maior felicidade, plenitude. Ao final, devemos aprender que mudanças são inevitáveis, elas nos levam a crescimentos através do autoconhecimento, desta forma melhorando a cada nova descoberta, uma melhor forma de expressar nossos próprios sentimentos.


Um dos pais da inteligência emocional é o Daniel Goleman que traz a seguinte afirmação: “A inteligência emocional é a condição sine qua non da liderança”.


Assim, fui buscar um conceito, complementando o que mencionei acima, para liderança humanizada que “é uma tendência em crescimento na gestão de pessoas. Esse estilo de liderança procura desenvolver o equilíbrio emocional no trabalho. Uma das principais características de um bom líder é a capacidade de se colocar no lugar do outro, entendendo as necessidades do funcionário”.


Um exemplo, que gosto de citar é o filme DESAFIANDO GIGANTES, ele traz uma abordagem que podemos conseguir muitas coisas se tivermos fé, mas acima de tudo ele mostra como é liderar através do exemplo, da atitude, da empatia, ou seja, servir de inspiração e ao mesmo tempo mostrar que a fraqueza de alguns, se tornam a força de outros, e quando todos se unem, as conquistas serão infinitamente maiores, pois juntos se tornam um TIME.


Mas antes de fazer as minhas próprias considerações sobre o que estou propondo aqui, preciso resgatar mais dois conceitos, a diferença entre chefe x líder.


Chefe é “a liderança coordenada que costuma ser de pouco proveito para a equipe e de muito proveito para ele mesmo. As características de um chefe são: ser centralizador, inseguro e só confia nas próprias opiniões e decisões”.


“A um chefe você obedece, um líder você segue, procura e admira”. (Mario Sergio Cortella)

Enquanto líder é aquele que lidera um grupo e os inspira pela confiança. A relação da equipe com um líder é sólida e de respeito, sem colocar a autoridade ou o medo como base da sua liderança.


“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns”. (Abraham Lincoln)


Começo minhas considerações colocando que antes de qualquer coisa somos seres humanos, com emoções, sentimentos, necessidades, desejos e muitas outras coisas. As necessidades que temos enquanto pessoas, são de atenção e ao mesmo tempo de dedicação, nos adaptamos aos conflitos diários e usamos nossas emoções para explicar a nós mesmos, o que devemos ou não fazer. Para isso tudo, o uso da inteligência emocional é uma das melhores formas de conciliar e entender tudo isso, principalmente hoje em dia.


Por outro lado, estamos vivendo em isolamento social a mais de 100 dias, mesmo que nem todos estejam em home office, mas grande parte das pessoas estão. Não vou entrar no mérito, de colocar aqui as que não estão se cuidando. O que considero neste momento é o papel da liderança neste processo, ou seja, trago o conceito de liderança humanizada, colocar-se no lugar da sua equipe, que ao lado da inteligência emocional, cria um conjunto de habilidades cada vez mais importante para gerir pessoas no momento que estamos passando ou ainda vamos passar.


O papel da liderança neste momento é de fortalecer as qualidades das suas equipes, dando o devido apoio, conversando, mediando os conflitos pessoais e do trabalho. Liderar se torna cada vez mais, um papel de mentor, pegando junto com sua equipe na busca pelos resultados. Por vezes, esses não serão somente metas da empresa, mas sim metas pessoais, seja na conclusão de um projeto, da compra de algo que a pessoa quer muito, por realizar uma viagem dos sonhos, ou seja, muitos líderes ainda não se deram conta de que suas equipes querem uma pessoa que inspire e ao mesmo tempo diga, estou aqui para te ajudar a crescer junto, e assim irmos além.


Enfim, liderar pela inspiração é simples, precisamos aprender a ouvir mais do que falar, sentir mais do que cobrar. Pequenos gestos podem fazer toda diferença, tudo se resume a nossa iniciativa, por menor que seja, as vezes um simples bom dia, que demonstre real interesse nas emoções das pessoas ou perguntar como a pessoa está, pode mudar o dia dela. E te pergunto: quanto isso te custou? Nada. Zero. Mas para quem recebeu, tenho certeza de fará toda a diferença.


Nossas emoções são reais. Somos seres inteligentes e se inspiram em líderes que se dedicam, ou seja, que são cada vez mais humanos.


Então, você é o líder da sua própria vida, você é dono das suas decisões, mas saiba que elas podem mudar e/ou influenciar a vida de outras pessoas, pelo simples fato do exemplo a ser seguido, pois o que você faz, se torna referência para elas.


Após toda essa reflexão, termino esse breve artigo com a seguinte frase:


Que tipo de liderança você está exercendo em sua vida? Pense nisso e fique bem.


Seja feliz, pois para isso você não precisa procurar muito longe de você, pois ela pode estar mais perto do que você imagina e o melhor de tudo, sem custo algum.


Sucesso sempre.


Texto: Gabriel Feltes

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